‘Falhamos como sociedade’: especialista analisa aumento da violência contra a mulher em AL no início de 2025

Por: Jean Albuquerque e Laura Gomes “Minha família está toda chocada. Até o pessoal de outros estados do Brasil está chocado”, lamenta Ailton Silva, pai de Ana Firmino, de 12 anos, assassinada com golpes de faca no último dia 2, em Maravilha, no Sertão de Alagoas. O caso, que expõe a violência de gênero desde a infância, causou grande comoção no Estado. A menina estava conversando com um jovem, que também foi esfaqueado, no momento do crime. Durante o ocorrido, um assalto foi anunciado, mas nenhum objeto foi roubado. “Esse cara [o principal acusado] já tinha ficado com ela, mas ela terminou e não queria mais ficar com ele. Ela foi para São Paulo e passou uns quatro meses sozinha. Quando ele chegou, começou a persegui-la, corria atrás dela e queria namorar ela, entende?”, relata o pai da vítima. No último dia 5, o principal suspeito e um casal envolvido no crime foram presos durante operação da Polícia Militar. “A sensação da família é de que a justiça seja feita. Já foi feita uma parte, mas que a justiça continue sendo feita. O que queremos é que eles não sejam soltos. Se soltarem, vão fazer a mesma coisa, não é isso?”, desabafa Ailton. Aumento de casos de violência contra a mulher em AL O início de 2025 foi marcado por um aumento de ocorrências de violência contra a mulher. Segundo o relatório do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), entre o dia 1º e a madrugada do dia 2, foram registrados 15 casos em diversas localidades do estado nas primeiras 24 horas do ano. As denúncias incluem agressões físicas, ameaças e episódios graves envolvendo gestantes. A história se repete no primeiro fim de semana do ano. No último dia 5, e nas primeiras horas da última segunda-feira (6), 11 casos deste tipo de violência foram registrados. As ocorrências, que ocorreram em um intervalo de 15 horas, foram registradas nos municípios de Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios. “Falhamos em sociedade”, diz especialista sobre assassinato de menina Para compreender o aumento da violência, assim como o caso da menina Ana Firmino, o Cada Minuto ouviu a advogada e especialista em direitos das mulheres Paula Lopes. Ela relembra que Alagoas liderou por anos o ranking de casamentos infantis no Brasil, evidenciando como as meninas são submetidas a papéis adultos precocemente. “Sempre que falamos de Direitos das Mulheres, precisamos incluir Direitos das Meninas. Há uma recomendação da ONU [Organização das Nações Unidas] para isso, justamente para não esquecermos que a violência de gênero contra as mulheres é perpetrada desde a nossa infância e em todas as fases da vida”, afirma. A especialista destaca que o aumento nos registros de violência contra a mulher e casos como o de Maravilha não apenas evidenciam a persistência de um problema estrutural, mas também refletem os avanços na visibilidade e no enfrentamento desses casos. “Isso mostra como falhamos como sociedade. Precisamos estimular nossas meninas a estudar, focar em um projeto de carreira, realizar sonhos, não aceitar a violência como destino, e preparar nossos meninos para a equidade, respeitando as meninas e mulheres e evitando a agressividade e o machismo”, acrescenta. Lopes ressalta ainda que a falta de acesso e a carência de políticas públicas mais sólidas mostram que o caminho para garantir segurança e direitos de mulheres e meninas em Alagoas ainda é longo e urgente. Sobre o caso, a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) informou que o inquérito do assassinato de Ana Firmino está sob responsabilidade da Polícia Civil e será divulgado assim que concluído. Subnotificação e o acesso à Justiça Embora os números de denúncias sejam elevados, a advogada também menciona que a subnotificação ainda é uma realidade preocupante. “A realidade de fato nos mostra que a maioria das mulheres e meninas que sofrem violência nem sequer acessam a polícia ou a Justiça para realizar esses registros, sobretudo, quando tratamos de violências ditas invisíveis, que são aquelas que não deixam marcas físicas”, aponta. Advogada e especialista em direitos das mulheres, Paula Lopes. Foto: Reprodução Ela também reforça a importância de criar um sistema mais acolhedor para as vítimas. “Somos um Estado com 102 municípios, e quantos são os organismos de proteção à mulher em cada um? Quem mapeia isso? Quem fiscaliza se está de fato funcionando? Será que a mulher do sítio, da estrada de barro, num distrito ou povoado, no quilombo ou no sertão rachado vai conseguir acesso?”, questiona. Para Lopes, o aumento nos registros é reflexo da maior visibilidade do tema nos últimos anos. “A violência sempre aconteceu, mas era velada, silenciada; ora não tinha Lei, ora não tinha delegacia, nem atendimento especializado”, enfatiza. A advogada destaca que, apesar dos desafios, mais mulheres estão buscando ajuda, mas isso também sobrecarrega o sistema. “O que requer não é fórmula mágica, mas políticas sociais efetivas, como: condições para o Poder Público atender essas mulheres em suas múltiplas demandas, e políticas públicas para prevenção à violência. Só assim se diminuem os índices verdadeiramente.” Outro lado Apesar da percepção inicial de aumento, a SSP/AL destaca que dados apontam uma breve redução no número de casos de violência contra a mulher registrados entre os dias 1º e 8 de janeiro de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. Este ano, foram 229 ocorrências contra 233 do ano anterior. “A SSP entende e lamenta que seja um número elevado de casos registrados e realiza periodicamente ações de combate e também de conscientização das mulheres para denunciarem seus agressores por meio de canais de denúncia, em específico o 181”, disse em nota o secretário executivo da secretaria, delegado José Carlos. Acerca das dificuldades em combater essa violência, a coronel Camila Paiva, chefe de Polícia de Segurança à Mulher, explica que a maioria das vítimas não denuncia os agressores, tornando difícil para o Estado intervir. “Isso torna praticamente impossível que o aparato do Estado tome conhecimento dessa violência e possa agir. Por isso, o trabalho de prevenção é imprescindível.” Diante desse cenário, algumas
Lei que celebra a força do empreendedorismo de famílias atípicas já está em vigor

Natalício Vieira / Ascom Secdef O governador Paulo Dantas sancionou a Lei nº 9.415, de 29 de novembro de 2024, que institui a Semana da Feira das Famílias Atípicas Empreendedoras no calendário oficial de eventos alagoanos. A iniciativa, que ocorrerá anualmente no mês de setembro, tem como objetivo principal dar visibilidade e fortalecer o trabalho de famílias que, por meio do empreendedorismo, superam desafios e constroem negócios inovadores. A nova lei representa um importante passo para a inclusão social e econômica de famílias atípicas em Alagoas. Ela vai garantir a inclusão social e econômica, fortalecendo a rede de apoio às famílias empreendedoras, incentivando outras a buscarem oportunidades de negócios e desenvolvimento local, gerando renda e promovendo o consumo de produtos e serviços inovadores. As famílias atípicas podem ser compostas por casais do mesmo sexo, pais solteiros, famílias monoparentais, casais sem filhos, famílias com filhos adotivos ou acolhidos, além de aquelas com membros que possuem alguma deficiência. O conceito vem se transformando ao longo dos anos, e o que antes era considerado “tradicional” agora engloba uma diversidade de configurações. De acordo com a secretária de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef), Arabella Mendonça, a Semana da Feira das Famílias Atípicas Empreendedoras simboliza mais uma conquista rumo a um estado mais inclusivo. “Ao celebrarmos o trabalho dessas famílias, estamos inspirando outras pessoas a acreditarem em seus sonhos e a buscarem sua independência financeira. Essa lei é um marco histórico para Alagoas e um exemplo para todo o país”, disse a gestora. Mendonça fala ainda que para além do empreendedorismo individual, a nova lei abre portas para a integração dessas famílias em políticas públicas mais amplas. “Ao fomentar a economia criativa e a geração de emprego e renda, essa lei estimula a criação de um ecossistema de inovação e desenvolvimento social, promovendo a inclusão social e o empoderamento econômico”. A Lei A inclusão da Semana da Feira no calendário oficial garante maior divulgação do evento, atraindo um público mais amplo e fortalecendo a rede de apoio às famílias empreendedoras. Ao reconhecer o empreendedorismo como ferramenta de inclusão, a lei incentiva outras famílias a buscarem oportunidades de negócio e a desenvolverem seus talentos. O evento contribui para o desenvolvimento econômico local, gerando renda e promovendo o consumo de produtos e serviços inovadores. Redação com Agência Alagoas
Médica alagoana é sepultada em Maceió 12 dias após morrer em incêndio na Tailândia

Por Mariane Rodrigues e Carolina Sanches Com a presença de familiares e amigos e sob forte comoção, o corpo de Carolina Canales, a médica alagoana que morreu durante um incêndio em um hotel na Tailândia, foi sepultado nesta sexta-feira (10), no Campo Santo Parque das Flores, localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Canaã, em Maceió. Sepultamento ocorreu nesta sexta-feira (10).. Felipe Sóstenes O sepultamento ocorreu 12 dias depois da morte dela. Dezenas de coroas de flores foram dispostas no local em homenagem a médica, demonstrando o carinho e afeto que pessoas que a conheciam tinham por ela. Coroas de flores ficaram dispostas no local em homenagem à Carolina Canales.. Alisson Frazão Antes do sepultamento, os amigos e familiares realizaram o velório para dar o último adeus a alagoana. Familiares e amigos compareceram ao velório de Carolina Canales.. Alisson Frazão A mãe de Carolina, Lara Canales, apareceu abalada e sempre ao lado do caixão da filha. Familiares dão adeus a Carolina Canales.. Alisson Frazão Carolina estava em viagem pelo continente asiático ao lado do namorado, Fernando Ressurreição. Os dois tinham noivado durante a viagem, interrompida pelo trágico acidente. O INCÊNDIO O incêndio ocorreu em um hotel de luxo em Bangkok, Tailândia, e resultou na morte de Carolina e de dois outros turistas – um dos Estados Unidos e outro da Ucrânia –, além de deixar sete pessoas feridas. Carolina estava hospedada no local com o noivo, o estudante de medicina Fernando Ressurreição. De acordo com as investigações preliminares, o fogo começou em um quarto no quinto andar, no mesmo corredor onde o casal estava hospedado. Ao tentar escapar, Fernando e Carolina seguiram por direções opostas. Carolina entrou no quarto onde o incêndio teria iniciado e foi encontrada sem vida pelos bombeiros, provavelmente vítima da inalação de fumaça. Fernando desceu pelo cano do edifício até o terceiro andar, de onde pulou para a rua, sofrendo uma fratura no pé. A polícia tailandesa segue investigando as causas do incêndio. Enquanto isso, o governo da Tailândia anunciou que pagará uma indenização de cerca de R$ 180 mil às famílias das três vítimas. Redação com Gazeta Web
Com 34,7 mil atendimentos e 4 mil cirurgias em 2024, Metropolitano se consolida como referência em salvar vidas

Neide Brandão / Ascom HMA O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), localizado na Cidade Universitária, em Maceió, encerrou o ano de 2024 com números expressivos e avanços significativos em diversas áreas, consolidando-se como uma unidade de referência no cuidado à saúde e na inovação em tratamentos. Durante o ano, a unidade ampliou seus serviços e fortaleceu sua missão de salvar vidas, destacando-se em iniciativas de alta complexidade e programas de abrangência nacional e internacional. Foram realizados 34.718 atendimentos ambulatoriais, 4.563 internações, 4.095 cirurgias, 382.308 exames laboratoriais e 30.516 exames de imagem. Esses números refletem o impacto da instituição na vida dos pacientes que buscaram atendimento ao longo do ano. Como é o caso de Maurício Soares, de 58 anos. Ele ficou internado em decorrência de problemas hepáticos e continua sendo assistido no ambulatório. “Eu não tenho o que reclamar deste hospital. Tenho passado por revisões rotineiramente. O atendimento aqui é nota 10 e a minha saúde também será até fevereiro quando concluo o tratamento”, comemorou. O diretor do HMA, Filipe Fernandes, celebrou os resultados, além de destacar a dedicação da equipe e os avanços implantados. “2024 foi um ano de grandes conquistas para o Hospital Metropolitano. Iniciamos novos procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos em neurocirurgia, gastroenterologia, cabeça e pescoço, e urologia, através da endoscopia, o que trouxe ainda mais segurança e eficiência aos nossos pacientes. Além disso, reforçamos o Plano Emergencial de Oncologia, ampliando as cirurgias nas áreas de cabeça e pescoço, mama e urologia, reafirmando nosso compromisso com a saúde oncológica da população”, acrescentou o diretor. Avanços que salvaram vidas Um dos grandes destaques do ano foi o fortalecimento do Programa AVC Dá Sinais, do Governo do Estado, que tem no hospital sua maior unidade de AVC, além de contar com um ambulatório para tratamento pós-acidente vascular. O programa atraiu visitantes internacionais do Uruguai, Japão e de diversos estados brasileiros interessados em conhecer a estrutura e as estratégias do projeto, que é referência no tratamento e reabilitação de pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral. Reginaldo Teixeira, de 48 anos, foi atendido no hospital após sofrer um AVC, e relatou a qualidade do atendimento recebido. “A enfermaria é de luxo e a equipe tem altíssima capacidade técnica. O paciente só recebe alta quando está totalmente apto a sair”, contou. Outro avanço marcante foi a realização de um mutirão do Programa Ver Melhor Alagoas, que totalizou 400 atendimentos em um único dia. Direcionado ao tratamento de retinopatias diabéticas, o mutirão permitiu o diagnóstico e tratamento a muitos pacientes com a doença. A dona de casa Adriana de França, de 43 anos, foi uma das pacientes que tiveram a oportunidade de utilizar os serviços do programa. Em sua primeira consulta no Ambulatório Estadual de Oftalmologia, ela expressou sua satisfação com o atendimento. “Estou impressionada e muito satisfeita. O ambiente é muito organizado e as pessoas são muito humanas. Farei todo o meu tratamento aqui”, relatou Adriana. Adicionalmente, a unidade deu início à captação de órgãos para transplantes, contribuindo diretamente para salvar ainda mais vidas, reforçando seu papel como um hospital de alta complexidade. Referência no cuidado humanizado Para o gestor, o impacto do trabalho da equipe multidisciplinar é fundamental. Segundo ele, o hospital encerrou 2024 como um exemplo de excelência no sistema de saúde, sempre buscando novas formas de promover o bem-estar do paciente e transformar desafios em conquistas para os alagoanos, tudo de forma humanizada. “Nada disso seria possível sem o empenho de cada profissional que integra o nosso time. Trabalhamos com a missão de oferecer saúde de qualidade e humanizada, com foco na inovação e no acolhimento ao paciente. Nosso compromisso é continuar avançando em 2025 para salvar ainda mais vidas.” Redação com Agência Alagoas
Corpo de médica alagoana morta em incêndio será sepultado nesta sexta

Por Mariane Rodrigues A médica alagoana Carolina Canales, que morreu durante um incêndio dentro de um hotel na Tailândia no dia 29 de dezembro de 2024, será sepultada nesta sexta-feira (10), em Maceió. A seguradora encarregada de fazer o translado do corpo de Carolina Canales havia divulgado que a liberação foi concluída no último domingo (5) e que só estava definindo o plano de voo junto às companhias aéreas. O velório de Carolina Pimentel Canales ocorrerá às 14h desta sexta-feira e o sepultamento às 17h, no Campo Santo Parque das Flores, localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro do Canaã. Reprodução A Missa de Sétimo Dia de Carolina Canales aconteceu no sábado (4), na Igreja Rosa Mísica, no bairro da Mangabeiras, que ficou lotada. O momento aconteceu sob tristeza e comoção, com a presença de familiares e amigos. Nenhum parente da vítima quis falar com a imprensa. Mas uma carta, escrita pela mãe de Carol, a também médica Lara Canales, foi lida por uma amiga da família durante a solenidade. No texto, ela falou sobre a importância da filha na vida dela e sobre a necessidade de buscar forças para seguir em frente. Carolina tinha apenas 24 anos quando morreu em um incêndio dentro de um hotel, na cidade de Bangkok, capital da Tailândia, na Ásia. Ela estava de viagem com o companheiro, com quem noivou há, pelo menos, uma semana antes do incêndio. A alagoana atuava no Hospital Geral do Estado e era reconhecida pelo profissionalismo, competência e dedicação ao trabalho. Informações inicias apontam que o noivo dela, o estudante do curso de medicina Fernando Ressurreição, 26, que estava com ela no hotel, conseguiu escapar do fogo pulando da janela de outro quarto. Ele teve uma fratura na perna. À Gazeta, os amigo das vítimas relataram que o casal acordou com a fumaça. Diante disso, ele teria corrido para procurar uma rota de fuga, pulado pela janela, enquanto a médica não conseguiu deixar o estabelecimento. De acordo com o jornal local Khaosodenglish, três turistas estrangeiros morreram, sendo um no hotel e outros que tinham sido socorridos para o hospital. Redação com Gazeta Web
Alagoas registrou mais de 14 mil acidentes com escorpiões em 2024

Para assegurar a segurança da população, especialmente crianças e idosos, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) orienta sobre os cuidados a serem tomados para evitar e tratar acidentes envolvendo escorpiões. O coordenador do Programa Estadual de Controle de Zoonoses da Sesau, Clarício Bugarin, explicou que os escorpiões são animais que preferem ambientes escuros e úmidos, como quintais, jardins, ralos e caixas de esgoto. “Por isso, é importante manter esses locais limpos e livres de entulhos, folhas secas e lixo. Também é importante vedar ralos e caixas de esgoto e colocar soleiras nas portas”, destacou Clarício. Outra medida importante é checar roupas e calçados antes de usá-los e manter berços e camas afastados das paredes. “Como o escorpião tem uma tendência de procurar locais escuros e úmidos, não é incomum que o animal se coloque dentro de calçados, o que oferece o risco alto de acidentes”, reforçou. “Adotando estes cuidados, as chances de sofrer um acidente com escorpião reduzem drasticamente, principalmente no tocante aos grupos considerados mais vulneráveis, como crianças e pessoas idosas, que tendem a permanecer um período maior dentro de casa ou em quintais, onde os escorpiões podem estar alojados”, ressaltou Clarício. Epidemiologia Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), vinculados ao Ministério da Saúde (MS), apontam que no ano de 2023 foram notificados 15.013 acidentes com escorpiões sem óbitos. Já em 2024 foram computados 14.975 acidentes também sem vítimas fatais. Para o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, a população deve seguir as orientações de segurança e manter sua rotina normalmente. “Apesar de oferecerem graves riscos à saúde, os acidentes com escorpiões raramente evoluem para óbitos. Mas é preciso que a população se mantenha vigilante, principalmente com as crianças e idosos, que são mais suscetíveis a terem complicações devido a problemas de baixa imunidade e doenças pré-existentes”, alertou o secretário. Em Alagoas, o tipo de escorpião predominante é o T. serrulatus e o T. Stigmurus (amarelo), considerado pouco perigoso em relação a outras espécies, mas que também causam preocupação, principalmente se envolver crianças e idosos. O que fazer em caso de acidentes A primeira providência a ser tomada em caso de acidente é procurar uma unidade de saúde de referência mais próxima. Caso seja possível, é importante capturar o escorpião e levá-lo até o posto de saúde para que ele seja identificado e o profissional de saúde possa adotar o tipo de tratamento correto. “Crianças menores de sete anos de idade apresentam maior risco de terem sintomas longe do local da picada, como vômito e diarreia, principalmente nas picadas por escorpião-amarelo, que podem levar a casos graves e requerem a aplicação do soro em tempo adequado. Mas não é em todo caso que o soro é indicado e apenas o profissional de saúde poderá fazer essa avaliação e encaminhar o paciente para tomar o soro antiescorpiônico”, finalizou Clarício. Confira os locais onde é disponibilizado o soro antiescorpiônico em Alagoas: Maceió UPA Galba Novaes UPA Jacintinho Hospital escola Dr. Hélvio Auto Arapiraca Hospital de Emergência do Agreste Coruripe UPA Coruripe Delmiro Gouveia Hospital Regional do Alto Sertão Santana do Ipanema Hospital Regional Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo União dos Palmares Hospital Regional da Mata Palmeira dos Índios UPA Palmeira Piranhas Unidade Mista de Saúde Senador Afonso de Farias Melo Penedo UPA Penedo Pão de Açúcar Unidade Mista Dr. Djalma Gonçalves Maragogi UPA Maragogi *Com informações da Ascom Sesau Fonte. Cada Minuto
Vendas do varejo aumentaram 0,8% no mês de novembro em Alagoas

As vendas no comércio varejista alagoano sofreram aumento de 0,8% no último mês de novembro, em comparação com o mês anterior, quando houve crescimento de 0,6% no volume de vendas no setor. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano de 2024, o varejo acumulou alta de 7,3% no volume de vendas no estado, entre os meses de janeiro e novembro. O crescimento é superior ao da média nacional, que registrou o crescimento de 5% durante o mesmo período. O acumulado nos últimos doze meses registrou um crescimento de 7% nas vendas do varejo no estado, também superior à média brasileira, que atingiu alta de 4,6%. Se comparada com o mesmo período do ano anterior, a alta é de 7,3%. Redução no comércio varejista ampliado Já o comércio varejista ampliado, que inclui os setores “veículos, motos, partes e peças”, “material de construção” e “atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo”, registrou retração de 0,2% em novembro de 2024. No Brasil, o decréscimo foi de 1,8%. Apesar disso, o acumulado no ano demonstrou crescimento de 7% no volume de vendas do comércio varejista ampliado em Alagoas e de 4,4% na média brasileira. Nos últimos doze meses, o as vendas no setor registraram alta de 6,5% em Alagoas. Sobre a pesquisa A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que visam acompanhar o comportamento do comércio varejista em todo o país, todos os meses. O objetivo da PMC é acompanhar a evolução conjuntural do comércio varejista e comércio varejista ampliado, produzindo resultados mensais acerca da variação do volume e receita nominal de vendas. Fonte. Todo Segundo
Hospital da Criança de Alagoas realiza quase 98 mil atendimentos em 2024

O Hospital da Criança de Alagoas realizou 97.934 atendimentos em 2024, entre consultas ambulatoriais, exames laboratoriais e internações. Localizada no bairro do Jacintinho, em Maceió, a unidade é gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e é referência na saúde pediátrica estadual. Ao longo do ano passado, o hospital internou mais de 1.787 pacientes nas enfermarias e 159 pacientes na UTI pediátrica, além de realizar 78.404 exames laboratoriais. O ambulatório conta com 25 especialidades, como pediatria, neurologia, psiquiatria, cardiologia e ortopedia, todas voltadas ao público infanto-juvenil. Nesse espaço, foram realizadas 17.584 consultas. Para o diretor clínico do Hospital da Criança, Roney Damacena, 2024 foi um ano muito produtivo para a unidade. “Fizemos 16 mil atendimentos a mais, comparado ao ano anterior. Isso mostra que temos uma equipe muito qualificada e comprometida em prestar um serviço de excelência para as crianças e adolescentes do nosso estado”, salientou. O hospital possui dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 54 leitos de enfermaria. Além disso, tem um ambulatório com 25 especialidades, um Centro de Diagnóstico por Imagem, com ultrassonografia e raios-X, e um laboratório de análises clínicas. Beneficiado O adolescente João Pedro Tibúrcio, de 12 anos, foi um dos pacientes que foi atendido no ambulatório. “Meu filho João é atendido aqui há mais de um ano pela reumatologista. Hoje viemos para uma consulta com o ortopedista. Eu gostei muito do atendimento dos profissionais do hospital”, afirma a mãe do João, Jaise Tibúrcio. Inaugurado em 2022, o Hospital da Criança atende pacientes a partir dos 29 dias de vida até os 13 anos, 11 meses e 29 dias. O atendimento é realizado de forma eletiva, por meio de agendamento, através da Central de Regulação. Fonte. Agência Alagoas
Vinte e dois anos da Lei nº 10.639, Alagoas celebra avanços com a implementação do Protocolo Antirracista

Nesta quinta-feira (9), completaram 22 anos desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na Educação Básica. A lei é considerada um marco e, em Alagoas, há muito o que comemorar: em novembro de 2024, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) lançou e implantou o Protocolo Antirracista – Combatendo o Racismo e Promovendo a Equidade, amparado pela mesma Lei nº 10.639. O protocolo visa combater o racismo no ambiente escolar, direcionando gestores e demais profissionais nas condutas a serem adotadas nos ambientes educacionais. O documento foi elaborado pelos técnicos da pasta, historiadores e especialistas da área: Elaine Menezes Araújo, Fabiana Alves de Melo Dias, Irani da Silva Neves, Maria de Fátima Rebelo Figueiredo Graça e Zezito de Araújo. Diversas instituições das áreas da Educação, da Segurança e dos Direitos Humanos também contribuíram na construção do documento, a exemplo do Ministério Público Estadual (MPE-AL), Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Alagoas (Sinteal), Conselho Estadual de Educação (CEE), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação de Alagoas (UNCME-AL), Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR), Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos e Instituto Motriz. “A Seduc tem avançado no cumprimento dessa legislação, promovendo ações concretas para a valorização das culturas afro-brasileiras e africanas no ambiente escolar. A implementação do Protocolo Antirracista fortalece o papel da escola como espaço de diálogo, respeito e promoção da diversidade”, frisa Fabiana Dias, superintendente de Desenvolvimento da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Políticas Educacionais da Seduc. Fonte. Agência Alagoas
Inscrições para o concurso do INSS terminam nesta quinta (9); são 16 vagas para AL

Por: Giulianna Albuquerque As inscrições para o concurso público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acabam nesta quinta-feira (9), às 18h. O certame oferece 250 vagas imediatas para o cargo de perito médico federal, com salário inicial de R$ 14.166,99, além de 250 vagas para cadastros de reserva. Para Alagoas, há 16 vagas disponíveis. Para concorrer às vagas, é necessário possuir graduação em Medicina e registro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM). As inscrições devem ser feitas pelo site do Cebraspe. A taxa de inscrição é de R$ 120,00. A divulgação dos locais de prova será no 31 de janeiro. As provas serão aplicadas no dia 16 de fevereiro e ocorrerão simultaneamente nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Redação com 7 Segundos Espaço Publicitário Mantenha-se Informado. Acesse o Portal. ABN | Alagoas Brasil Notícias. Curta e Compartilhe