Após divulgação da grade de programação do São João de Maceió, internautas repercutiram o anúncio do show de Pablo Vittar durante os festejos juninos na capital.
Motivos não faltaram para criticar a contratação da artista, como o fato do estilo musical que segue e que não tem absolutamente nada a ver com o seguimento do São João como forrozeiros e artistas da música popular nordestina.
Mas, a repercussão foi mais além, e atingiu o meio político, mais precisamente o núcleo conservador do PL, partido do qual Jota é filiado e pela legenda disputou a reeleição, garantindo 83% dos votos válidos, além de ter como presidente de honra do partido, o ex-presidente Jair Bolsonaro que nas duas eleições de 2018 e 2022, obteve votação expressiva na capital tanto em primeiro como em segundo turno.
A contratação de Pabllo Vittar, é vista por alguns observadores, como um “aceno a esquerda”.
Porém, esse não é o primeiro aceno.
JHC chegou a conversar particularmente com o Presidente Lula para articular a nomeação de sua tia Marluce Caldas para ser ministra do Superior Tribunal de Justiça.
Uma possível saída do partido, também está sendo ventilada nos bastidores, levantando os indícios de afastamento da direita e do bolsonarismo em Alagoas.
Uma parte vê como estratégia do prefeito em se aproximar a esquerda, mas ficando no espectro de centro sem se associar a ambas ideologias, outros vêem perca de votos no campo conservador e isso poderia prejudicá-lo numa eventual disputa em 2026, haja vista que seu nome atualmente tem fôlego somente na capital e em algumas cidades litorâneas, mas enfrenta fortes dificuldades no interior do estado.
